Os caminhões, os reboques e semi-reboques que são utilizados para transportar líquidos inflamáveis, deverão ser construídos e operados de acordo com as normas nacionais vigentes.
Inspeção
Os caminhões deverão ser mantidos em bom estado de conservação e ser inspecionados diariamente, dando-se atenção especial à limpeza do motor, ao estado das luzes, freios, buzina, espelhos retrovisores, ligações para aterramento, pneus, sistema de direção e ao tanque que transporte a carga, que deve estar sem ferrugem e devidamente sinalizado.
Proibição de fumar
Os motoristas não deverão fumar, nem tampouco seus ajudantes, enquanto estiverem dirigindo, descarregando, carregando ou efetuando reparos.
Os motoristas deverão estar alertas para não chegarem perto de qualquer fonte de ignição durante as operações acima descritas e tampouco deverão permitir que outras pessoas fumem próximas ao veículo.
Todo veículo deverá ter, pelo menos um extintor cuja capacidade seja suficiente para se controlar uma emergência. Como precaução, o uso de dois extintores dará maior segurança.
Estacionamento do caminhão
Antes de retirar a tampa da cúpula ou efetuar as conexões para a descarga, ou carga, o veículo deverá estar devidamente freado, o motor deverá ser desligado, as luzes deverão ser apagadas, os cabos para igualar os potenciais do tanque do caminhão e do tanque de armazenagem deverão ser colocados, e por fim, dever-se-á fazer o aterramento.
Conexões de carga e descarga
Caso o caminhão tenha uma bomba que é acionada pelo mesmo motor que o impulsiona, este deverá ser desligado antes de conectar ou desconectar as linhas de carga. O motorista deverá ficar o tempo todo junto aos controles do caminhão. Caso tenha que se afastar por alguns instantes, a descarga do produto inflamável deverá ser suspensa, e deverão ser retiradas as mangueiras.
Caso uma linha de descarga tenha que atravessar uma área de trabalho, deve-se colocar avisos de precaução.
As pessoas que estão empregadas na distribuição do líquido deverão certificar-se de que o estão fazendo de forma correta e de que o tanque para a qual está sendo mandado o líquido já tenha contido previamente o mesmo líquido.
Para assegurar-se da eliminação de líquidos residuais, evitando-se a combinação de um líquido de baixo ponto de fulgor com um líquido de alto ponto, os técnicos encarregados da operação deverão esvaziar os tanques totalmente e lavá-los com o mesmo produto que deverá ser armazenado.
Para essa operação tem-se que ter a certeza de que o tanque está devidamente ventilado e que há espaço suficiente para conter a quantidade de líquido que se pretende carregar.
Perdas
Perdas por vazamento ou por transbordamento deverão ser evitadas.
Quando qualquer uma dessas situações se apresentar, a carga deverá ser suspensa imediatamente, as válvulas deverão ser fechadas e o líquido derramado deverá ser retirado do local ou coberto (no caso de ser sobre a terra) com areia ou terra, para depois se prosseguir com a operação.
Deve dar-se um tempo suficiente para a dissipação dos vapores, antes de se colocar o motor em funcionamento.
O motorista deverá fazer todo o possível para estacionar um caminhão quebrado, ou que esteja vazando sua carga, de forma que não venha apresentar perigo para o trânsito ou para a localidade. Nesses casos, devem ser colocadas placas pedindo que as pessoas não se aproximem, a polícia deverá ser avisada e também o corpo de bombeiros.
O caminhão deverá ser estacionado longe da estrada, se possível em um terreno baldio, ou, pelo menos, longe de edificações e de lugares onde haja concentração de gente. O caminhão não deverá ser abandonado.
Os motoristas deverão ser devidamente treinados pelas empresas transportadoras para que saibam as características do produto que estão transportando, e como agir nos possíveis casos de emergência. Deverão ter também uma orientação que diga a respeito ao itinerário que deverão fazer, haja visto as grandes concentrações populacionais, por onde, em princípio, não deve transitar um caminhão tanque que transporte líquidos inflamáveis.
O líquido que se derrama, se possível, deverá ser recolhido em recipientes, numa depressão do terreno ou em um poço. Em caso de derramamentos grandes, principalmente em zonas urbanas, antes de se colocar vidas em risco, o melhor método consiste em usar bombas manuais portáteis para o recolhimento em tambores ou em outro caminhão tanque.
Incêndios
No caso de incendiar-se um caminhão tanque, durante uma operação de carga ou descarga, se possível, deverá ser cortado o fluxo de combustível que vai para o veículo ou que vem deste.
Se o caminhão estiver carregado, o tubo não deverá ser retirado do caminhão e se possível, deve-se cobrir a abertura de enchimento com uma manta úmida.
O fogo deverá ser atacado com extintores de gás carbônico, de espuma ou pó químico seco, ou ainda água nebulizada.
Se houver um fluxo de água suficiente, o líquido incendiado poderá ser levado a um lugar seguro, mas nunca para dentro de uma rede pública de esgotos.
Quando há o escape de vapores incendiados, devido a perdas ou pelos orifícios de ventilação, será melhor permitir que se queimem até que se possa controlar a origem do escape do líquido ou vapor.
Em qualquer incêndio, deve-se informar rapidamente ao corpo de bombeiros local.
O motorista, bem como o ajudante, se houver, deverão estar devidamente preparados para atuarem em uma emergência. Para tanto, é necessário que se familiarizem com as características do produto, e com as providências a serem tomadas em caso de incêndio.
ARMAZENAMENTO
Os líquidos inflamáveis devem ser armazenados de acordo com a NB.98.
Só citaremos a seguir os aspectos que julgamos mais importantes.
Os líquidos inflamáveis deverão ser armazenados de acordo com o seu grau de periculosidade, e sob certos cuidados que o seu comportamento exige.
Os líquidos de classe I e II não deverão ser guardados ou armazenados em edifícios onde haja grande acúmulo de pessoas, tais como: escolas, igrejas, teatros, a não ser que sejam colocados em recipientes adequados de segurança (figura 9), em uma sala ou em um armário destinado a esse fim.
Mesmo o armazenamento em local apropriado, tal galpão ou sala, não deverá comunicar-se com locais onde haja acúmulo de pessoas.
Os edifícios onde são armazenados os líquidos inflamáveis, não deverão ter suas vias de acesso e de saída voltadas para corredores onde normalmente transitam pessoas. Tampouco deverão ser armazenados próximos a estufas, fornos ou canos de calefação, ou ainda expostos aos raios de sol ou qualquer fonte de ignição.
Não deverá ser permitido o armazenamento de líquidos inflamáveis em recipientes abertos. Os recipientes adequados para o armazenamento de tais produtos deverão estar sempre fechados, quando cheios ou quando vazios.
Quando os recipientes de líquidos inflamáveis estiverem vazios e isentos de vapores, deverão ser retirados os seus rótulos preventivos.
Os líquidos a granel da classe I deverão ser armazenados em tanques subterrâneos e fora dos edifícios.
A saída de um tanque não deverá dar dentro de um edifício, a menos que termine em uma sala especialmente desenhada para esse fim.
A norma n° 30 da NFPA, denominada “Flammable & Combustible Liquides Code” ou a NB.98, dão especificações que limitam a quantidade de cada classe de líquido inflamável que pode ser armazenada em distintos lugares e em dependências industriais, juntamente com dados que descrevem as condições e os procedimentos necessários relacionados com estes armazenamentos.
Os veículos utilizados dentro de uma empresa para transportar líquidos inflamáveis, em recipientes fechados, deverão ser especialmente desenhados para que não ocorram danos aos recipientes.
Poder-se-á utilizar engradados especiais que acondicionem os vasilhames, sem lhes comprometer a resistência.
As pessoas encarregadas de procederem ao enchimento dos recipientes, deverão estar cientes da necessidade de se deixar acima da superfície do líquido, suficiente espaço, para que o vapor formado possa se expandir devido às mudanças da temperatura, sem aumentar a pressão interna do recipiente além de suas especificações. A gasolina se expande, por exemplo, numa proporção de 1% para cada 8°C de aumento de temperatura. Para a gasolina se recomenda deixar um espaço para o vapor, equivalente a 2% da capacidade do tanque ou do recipiente, deixando-se a propósito, marcas que indiquem o nível máximo.
CONSTRUÇÃO DE TANQUES
Os tanques para inflamáveis, assim como o local de instalação, devem atender a NB.98, NR.20 e as normas do Corpo de Bombeiros local. Só apresentaremos a seguir, aspectos relativos a respiradores e construção de diques.
Respiradores
Os tanques de armazenamento deverão possuir respiradores do tipo e tamanho determinado pela norma NB.98.
Os respiradores dos tanques subterrâneos, que armazenam líquidos combustíveis da classe I, deverão terminar fora de edifícios, a uma altura maior que aquela do tubo de carregamento do tanque, não devendo ultrapassar a 3,65m acima do nível do solo adjacente. Deverão ser localizados de tal maneira que os vapores não entrem pelas aberturas dos edifícios, nem fiquem concentrados em depressões do terreno. Os produtos de ventilação dos tanques subterrâneos que armazenem líquidos combustíveis, deverão terminar fora dos edifícios, e serem mais altos que os dutos de carregamento dos tanques.
A localização de orifícios de ventilação deve ser tal que o escape de vapores se disperse convenientemente a uma distância segura, estando longe das fontes comuns de ignição.
Caso os orifícios de ventilação estejam localizados em posições onde possam se entupir, poderão ser envoltos por uma malha de arame relativamente aberta.
LIMPEZA E REPAROS DE TANQUES E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS COM INFLAMÁVEIS
Introdução
Em princípio, as normas apresentadas são adequadas para líquidos inflamáveis em geral. No entanto, em cada caso se deve pesquisar a necessidade de se aplicar normas especiais conforme o produto utilizado.
Esta operação é provavelmente a mais perigosa de todas aquelas que envolvem o uso de inflamáveis. Todas as normas referentes à educação, equipamentos de proteção individual, riscos a saúde e de incêndio, devem ser revistas e entendidas.
Preparação de tanques e equipamentos
- A limpeza do tanque e do equipamento deve estar a cargo de pessoal perfeitamente treinado, que esteja perfeitamente familiarizado com todos os riscos e salvaguardas necessários para a execução do trabalho com segurança.
- Os tanques e o equipamento, bombas, linhas e válvulas devem ser sempre drenados e completamente lavados com fluxos de água antes de serem reparados. Os operários nunca deverão ser autorizados a fazer reparos em equipamentos enquanto os mesmos estiverem em operação e com as tubulações cheias. Deve ser verificado se todas as fontes de ignição foram eliminadas das cercanias do tanque.
- Se seções da tubulação são para serem removidas e os flanges abertos, os parafusos inferiores devem ser afrouxados inicialmente e, embora as linhas tenham sido escoadas, todo o cuidado deve ser tomado para evitar o contato pessoal com o líquido drenado ou com o gotejamento oriundo do equipamento. Todos os respingos ou vazamentos devem ser removidos imediatamente através de lavagem com grandes quantidades de água na direção dos drenos adequados.
- O tanque ou equipamento a ser reparado deve ser inicialmente esvaziado de todo o líquido e todas as tubulações chegando ou saindo do tanque (exceto respiradouros) após a drenagem, devem ser desconectadas ou bloqueadas.
- O tanque deve ser limpo com vapor para a remoção residual do inflamável e de seus vapores. O fluxo e temperatura do vapor devem ser suficientes para elevar a temperatura do tanque acima da temperatura de ebulição do inflamável e a vaporização deverá ser continuada até que os vapores do inflamável tenham sido removidos. O tanque deve depois ser resfriado, preferivelmente enchendo-o de água e drenando-o uma ou duas vezes. O tanque deve ser depois limpo com ar fresco e o ar deve ser testado quando à presença de vapores do inflamável, por um método aprovado, antes de se permitir a entrada do pessoal. As linhas de vapor e água devem estar aterradas para evitar-se o acúmulo de eletricidade estática.
Entrada no tanque
- Ninguém deve estar no tanque ou em espaço confinado até que uma permissão para o trabalho tenha sido assinada por pessoas autorizadas, indicando que a área foi testada e julgada segura. Além do mais, nenhum operário deve entrar num tanque ou recipiente que não tenha uma abertura de saída suficientemente larga para passar uma pessoa usando dispositivos de segurança, para efetuar um resgate através de cordas e equipamento respiratório de emergência. Deve ser verificado se o tanque ou recipiente pode ser abandonado pela entrada original.
- Um elemento do lado de fora do tanque manterá os demais dentro do tanque, sob observação e outro elemento deve estar disponível por perto para prestar ajuda no resgate de algum outro, caso isto seja necessário.
- Uma máscara respiratória com suprimento de ar ou máscaras autônomas, juntamente com equipamentos de resgate, devem estar sempre localizados do lado de fora da entrada do tanque, para serem usados em operações de resgate, qualquer que seja o tipo de equipamento respiratório utilizado pelo pessoal no interior do tanque.
- Ventilação especial é recomendada durante todo o tempo que os homens estiverem limpando, reparando ou inspecionando o tanque e pode ser feita por exaustão ou remoção de vapores do fundo do tanque, seja através das aberturas do fundo ou por meio de exaustão através de tubos grandes flexíveis, quando os tanques tiverem apenas aberturas no topo. Os ventiladores ou aparelhos supridores de ar usados para a ventilação, necessária para evitar qualquer deficiência de oxigênio, deverão ser à prova de centelhas, devidamente manutenidos para se evitar atritos e aterrados. Nos tanques contendo só uma abertura no topo, deve-se tomar cuidado para se ter certeza da completa remoção dos vapores de todo o tanque. Também se deve tomar cuidado para evitar que os gases de exaustão reciclem para o interior do tanque.
- Durante o curso do trabalho, testes frequentes deverão ser feitos para determinar se a atmosfera do tanque está sendo mantida dentro da faixa de segurança. Esta precaução é necessária porque resíduos não completamente removidos pela lavagem podem recontaminar a atmosfera do tanque.
- Em todos os casos, se o trabalho de reparo é interrompido, a atmosfera do tanque deve ser verificada completamente e emitida uma nova permissão de trabalho antes de se reassumir o serviço.
- Se um funcionário limpador ou reparador de um tanque sentir-se mal, ele deve ser resgatado para se ministrar imediatamente os primeiros socorros.
Resgate de emergência
- Sob nenhuma circunstância um elemento da equipe de resgate deve entrar num tanque para remover uma vítima de exposição exagerada a contaminante, sem a devida proteção respiratória, cinto de segurança e uma linha de corda atada. A extremidade livre desta linha de corda deve ser segura por um elemento localizado no exterior do tanque. Outro elemento deve estar disponível no imediato para ajudar o restante, caso necessário. O elemento do resgate deve estar sempre sob as vistas do elemento externo ou em constante comunicação com ele.
Trabalho de reparos externos
- Os reparos externos do tanque, incluindo aqueles em serpentinas de vapor, corte, rebitagem e solda, deverão ser permitidos somente após perfeita limpeza e testes do tanque para se certificar de que o mesmo está livre de vapores e após ter sido emitida uma permissão de trabalho por pessoa autorizada. Devem ser feitos testes repetidos através de indicadores de gás adequados, quanto à presença de vapores inflamáveis e conteúdo de oxigênio, para a inteira proteção dos operários.
- Toda solda externa ou combustão nos tanques ou equipamentos que tenham contido um inflamável, deverão ser feitas somente após tais recipientes terem sido completamente limpos com vapor. A limpeza deverá continuar enquanto prosseguir o trabalho de reparos. Encher tanques vazios limpos com gás inerte é outro método que poderá ser usado em solda ou combustão externas.
- Em todos os casos, se o serviço de reparo for interrompido, a atmosfera do tanque deverá ser verificada completamente e uma nova permissão de trabalho deverá ser emitida para o reinício das operações.
EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO EM ÁREAS COM INFLAMÁVEIS
As especificações destes equipamentos é atribuição do Corpo de Bombeiros local, que normalmente já tem normas padronizadas a respeito.
Conforme o tipo de edificação ou ocupação (destilaria ou refinaria, parques de tanques ou tanques isolados, plataforma de carregamento, armazéns de produtos acondicionados, etc) são previstos os correspondentes meios de combate a incêndio (extintores manuais, extintores sobre carretas, instalações fixas, semi-fixas, automáticas ou sob comando, hidrantes, etc).
Para cada um destes meios de combate a incêndio são feitas várias exigências. Como exemplo citaremos algumas para o sistema de proteção por hidrantes:
- Os hidrantes devem ser distribuídos de tal forma que qualquer ponto da área protegida possa ser alcançado por um jato d’água, considerando-se no máximo 30 metros de mangueira.
- A canalização de alimentação dos hidrantes deverá ter diâmetro mínimo de 63mm.
- Etc.
De uma maneira bem global, poderíamos dizer que em parques de armazenamento de inflamáveis em tanques são necessários as seguintes proteções:
- Extintores manuais e de carreta para se combater pequenos princípios de incêndio.
- Rede de hidrante adequada.
- Sistema de proteção por espuma ou por linhas manuais ou por intermédio de câmaras de espuma.
BIBLIOGRAFIA
- Revistas “Notícias de Seguridad”
Volumes 3, 4, 5 e 6
Tomo XXXVIII – Consejo Interamericano de Seguridad
- Folheto de Informações de Segurança n° 502
Limpeza e Reparos de Tanques e Equipamentos Utilizados com Inflamáveis – CNS- IMBEL
- NB.98 – Armazenamento e Manuseio de Líquidos Inflamáveis e Combustíveis – ABNT
- Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo
Especificações para Instalações de Prevenção e Combate a Incêndios
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Conheça os tipos de chassi comercializados no mercado brasileiro
Estudo dos chassis caminhão e carretas
O Brasil encontra-se estrategicamente no mercado automobilístico mundial. Tal feito alcançado por diversos indicadores, um deles e a variação dos perfis de chassi encontrados nos veículos que chegam ao nosso mercado ou que são fabricados por aqui.
Mundialmente existem diversas fábricas que produzem estas estruturas, dentre elas se destacam: A Dana e a Maxion, que fabricam perfis de chassi para mercado interno.Dentre os mais produzidos no Brasil, encontram-se os de viga U e os estampados tubular, oval, redondo ou quadradoExistem diversas formas de recuperação, a Nirello fabricante nacional de equipamentos para recuperação destes perfis, na busca incansável de metodologias de reparação que respeitem as normas de fabricação e segurança mantém pesquisas e constantemente participa de treinamentos para aperfeiçoamento desta metodologia.
Tudo é repassado para seus clientes na forma de apostilas, para que estes procedam no mais exato e eficaz método de recuperação destes perfis.Estas estruturas variam de 0,80 centésimos de espessura a 12 mm e comprimento máximo de 12 metros. Estes são fabricados em mesas de até 12 metros, puncionados por um processo CNC (Comando Numérico).
Laminados a frio e repuxo profundo, fornecendo chassis para as maiores fabricas de caminhões e as de automóveis Nissan, Renault e Toyota.Estes têm seus processos de pintura por eletrodeposição catódica (E-Coat) para longarinas e chassis. (Isenta de chumbo, lead free), e como acabamento (top-coat) as rodas recebem pintura de secagem em estufa, o que se garante uma excelente resistência à corrosão em testes de névoa salina (salt-spray) superior a 1000 horas.
Para o desenvolvimento e análise de desempenho de seus produtos, a Maxion se utiliza de larga experiência de sua engenharia na utilização da tecnologia CAE (Computer Aiede Engineering) e dos mais avançados softwares para análise estrutural existentes hoje no mundo.
A Iochpe-Maxion avalia a durabilidade de seus produtos em um amplo laboratório dotado de modernos equipamentos, os quais permitem testar os produtos segundo as normas adotadas internacionalmente.
Nas carretas(Os chassis das carretas são formados por um processo de eletro soldagem, os perfis verticais, são cortados em diversas espessuras por um maçarico de Plasma).E os horizontais, normalmente são comprados já com espessura e largura específica.
E passam por um processo de soldagem contínua conforme seus projetos.A região que receberá a solda é aquecida a temperatura de 1200º C e depois resfriada. Este processo garante que o perfil concentre propriedades para o fim que é fabricado.
Durante o projeto, são feitos ensaios destrutivos de tração e carga, para avaliar os graus de empeno, torção e flambagem (desvio lateral).Os acessórios agregados tais como: Quinta rodas, eixos, suspensões, balanças entre outras, podem ser adicionados conforme o emprego da plataforma.
Muitos prestadores de serviço condenam as reparações de deformações com uso de calor, tais processos feitos com técnicas, não alteram as propriedades dos perfis, que como já vimos anteriormente, são aquecidos para serem soldados, e também são resfriados, portanto, somente profissionais com especialização neste ramo devem proceder tais serviços.Nossa empresa mantém em seus cursos as normas determinantes para estes processos, que seguindo normas internacionais, procedem aos reparos de forma ágil e customizada.
O Brasil encontra-se estrategicamente no mercado automobilístico mundial. Tal feito alcançado por diversos indicadores, um deles e a variação dos perfis de chassi encontrados nos veículos que chegam ao nosso mercado ou que são fabricados por aqui.
Mundialmente existem diversas fábricas que produzem estas estruturas, dentre elas se destacam: A Dana e a Maxion, que fabricam perfis de chassi para mercado interno.Dentre os mais produzidos no Brasil, encontram-se os de viga U e os estampados tubular, oval, redondo ou quadradoExistem diversas formas de recuperação, a Nirello fabricante nacional de equipamentos para recuperação destes perfis, na busca incansável de metodologias de reparação que respeitem as normas de fabricação e segurança mantém pesquisas e constantemente participa de treinamentos para aperfeiçoamento desta metodologia.
Tudo é repassado para seus clientes na forma de apostilas, para que estes procedam no mais exato e eficaz método de recuperação destes perfis.Estas estruturas variam de 0,80 centésimos de espessura a 12 mm e comprimento máximo de 12 metros. Estes são fabricados em mesas de até 12 metros, puncionados por um processo CNC (Comando Numérico).
Laminados a frio e repuxo profundo, fornecendo chassis para as maiores fabricas de caminhões e as de automóveis Nissan, Renault e Toyota.Estes têm seus processos de pintura por eletrodeposição catódica (E-Coat) para longarinas e chassis. (Isenta de chumbo, lead free), e como acabamento (top-coat) as rodas recebem pintura de secagem em estufa, o que se garante uma excelente resistência à corrosão em testes de névoa salina (salt-spray) superior a 1000 horas.
Para o desenvolvimento e análise de desempenho de seus produtos, a Maxion se utiliza de larga experiência de sua engenharia na utilização da tecnologia CAE (Computer Aiede Engineering) e dos mais avançados softwares para análise estrutural existentes hoje no mundo.
A Iochpe-Maxion avalia a durabilidade de seus produtos em um amplo laboratório dotado de modernos equipamentos, os quais permitem testar os produtos segundo as normas adotadas internacionalmente.
Nas carretas(Os chassis das carretas são formados por um processo de eletro soldagem, os perfis verticais, são cortados em diversas espessuras por um maçarico de Plasma).E os horizontais, normalmente são comprados já com espessura e largura específica.
E passam por um processo de soldagem contínua conforme seus projetos.A região que receberá a solda é aquecida a temperatura de 1200º C e depois resfriada. Este processo garante que o perfil concentre propriedades para o fim que é fabricado.
Durante o projeto, são feitos ensaios destrutivos de tração e carga, para avaliar os graus de empeno, torção e flambagem (desvio lateral).Os acessórios agregados tais como: Quinta rodas, eixos, suspensões, balanças entre outras, podem ser adicionados conforme o emprego da plataforma.
Muitos prestadores de serviço condenam as reparações de deformações com uso de calor, tais processos feitos com técnicas, não alteram as propriedades dos perfis, que como já vimos anteriormente, são aquecidos para serem soldados, e também são resfriados, portanto, somente profissionais com especialização neste ramo devem proceder tais serviços.Nossa empresa mantém em seus cursos as normas determinantes para estes processos, que seguindo normas internacionais, procedem aos reparos de forma ágil e customizada.
Funilaria já tem norma nacional no Brasil
A ABNT concluiu o trabalho em que se definiu as normas para Reparação e Pintura dos Elementos de Carroceria de Veículos
Uma comissão do CB-05 - Comitê Brasileiro de Automóveis, Caminhões, Tratores, Veículos, Similares e Autopeças já apresentou a redação final da norma ABNT que trata dos procedimentos na área de funilaria e pintura.
Esta Norma, elaborada pela Comissão de estudo de Reparação de Funilaria e Pintura para Veículos Automotores, estabelece princípios gerais para execução de reparação, substituição parcial ou total dos elementos de carroceria e pintura, a partir das características do veículo automotor em questão. Esta Norma não é aplicável a veículos automotores com carroceria de fiber-glass e alumínio.
Todos os itens foram elaborados de forma que as rotinas de trabalho no setor de reparos em carroceria sejam englobados pelas normas.
Apenas para uma padronização técnica, as normas atendem separadamente os itens de funilaria e pintura.
Acompanhe a seguir quais foram as normas adotadas.
Funilaria.
Na área de funilaria um dos requisitos pré definidos e recomendados é a avaliação e anotação em ficha de controle da classificação dos danos quando do recebimento do veículo automotor na oficina. Pela norma os danos foram organizados em não estrutural, estrutural, leve e dano forte.
Veja como são definidos cada um deles:
Classificação do dano em componentes metálicos
Dano não estrutural: é o dano que não deformou a estrutura do chassi ou monobloco.
Dano estrutural: quando deforma a estrutura do chassi ou monobloco.
Dano leve: é o dano que não deforma o componente em seu dimensionamento padrão, passível de reparação.
Dano forte: quando ocorre o contrário do dano leve, neste caso, a estrutura do veículo é deformada e perde o dimensionamento padrão, sendo necessária sua substituição.
Classificação do dano em componentes não metálicos:
Tanto em danos leves, quanto em danos fortes, exige-se que os componentes de carroceria do veículo automotor sejam direcionados para a realização das seguintes operações:
Desmontagem; limpeza da parte afetada; alinhamento e acabamento para entrega a seção de pintura.
Em danos forte além dos itens citados, inclui-se também a substituição da parte afetada.
Pintura
Os procedimentos na área de pintura também foram divididos em etapas que vão da preparação da superfície até o polimento final, com as seguintes ações:
Processo de preparação para pintura em componentes metálicos;
Processo de preparação para pintura em componentes não metálicos;
Processo de secagem em componentes metálicos e não metálicos.
Uma comissão do CB-05 - Comitê Brasileiro de Automóveis, Caminhões, Tratores, Veículos, Similares e Autopeças já apresentou a redação final da norma ABNT que trata dos procedimentos na área de funilaria e pintura.
Esta Norma, elaborada pela Comissão de estudo de Reparação de Funilaria e Pintura para Veículos Automotores, estabelece princípios gerais para execução de reparação, substituição parcial ou total dos elementos de carroceria e pintura, a partir das características do veículo automotor em questão. Esta Norma não é aplicável a veículos automotores com carroceria de fiber-glass e alumínio.
Todos os itens foram elaborados de forma que as rotinas de trabalho no setor de reparos em carroceria sejam englobados pelas normas.
Apenas para uma padronização técnica, as normas atendem separadamente os itens de funilaria e pintura.
Acompanhe a seguir quais foram as normas adotadas.
Funilaria.
Na área de funilaria um dos requisitos pré definidos e recomendados é a avaliação e anotação em ficha de controle da classificação dos danos quando do recebimento do veículo automotor na oficina. Pela norma os danos foram organizados em não estrutural, estrutural, leve e dano forte.
Veja como são definidos cada um deles:
Classificação do dano em componentes metálicos
Dano não estrutural: é o dano que não deformou a estrutura do chassi ou monobloco.
Dano estrutural: quando deforma a estrutura do chassi ou monobloco.
Dano leve: é o dano que não deforma o componente em seu dimensionamento padrão, passível de reparação.
Dano forte: quando ocorre o contrário do dano leve, neste caso, a estrutura do veículo é deformada e perde o dimensionamento padrão, sendo necessária sua substituição.
Classificação do dano em componentes não metálicos:
Tanto em danos leves, quanto em danos fortes, exige-se que os componentes de carroceria do veículo automotor sejam direcionados para a realização das seguintes operações:
Desmontagem; limpeza da parte afetada; alinhamento e acabamento para entrega a seção de pintura.
Em danos forte além dos itens citados, inclui-se também a substituição da parte afetada.
Pintura
Os procedimentos na área de pintura também foram divididos em etapas que vão da preparação da superfície até o polimento final, com as seguintes ações:
Processo de preparação para pintura em componentes metálicos;
Processo de preparação para pintura em componentes não metálicos;
Processo de secagem em componentes metálicos e não metálicos.