A palavra de Deus em nossas vidas


E o justo seguirá o seu caminho firmemente, e o puro de mãos irá crescendo em força.
( jó:17:9 )

CURSO DE ALINHAMENTO DE CHASSI

CURSO DE ALINHAMENTO DE CHASSI
Clic na foto e conheça nossos cursos

Soldagem, os caminhos seguros do soldador...

Nillo Assistente de Perito técnico (21)96469-9478

Explosão mata soldador
O soldador Vanderlúcio de 40 anos, morreu na tarde de terça-feira, 31 de agosto de 2010, quando começou a soldar uma carreta tanque com capacidade de 35 mil litros, que explodiu. O acidente ocorreu na região pólo da Petrobras, no Jardim Novo Mundo, em Goiânia.

CONSEQÜÊNCIA DA EXPLOSÃO
■ Pedaços da carreta atingiram um raio de 450 metros da empresa Rodobem , que atua na manutenção de caminhões.
■ Na empresa de José Mariano Alves, que fica em frente ao local, uma chapa de mais de cem quilos atingiu pedaço do telhado do escritório. Muitas telhas e madeiras da entrada do local desabaram. José estima que o prejuízo foi de aproximadamente R$ 5 mil. Ele relata que todas as vidraças de um galpão a 450 metros do local do acidente quebraram.
■ Na casa do pedreiro Fábio, que mora a 400 metros da empresa, um estilhaço de aço de aproximadamente 40 centímetros caiu na quina do telhado e 20 telhas quebraram. Ele afirma que ninguém se machucou com a lataria. “Com a explosão, o chão tremeu e chegou a balançar as árvores”, relatou.

VÍTIMA
Segundo o comandante do Policiamento Urbano da 15ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), tenente Cleiton Pereira Lopes, no momento que o funcionário encostou o equipamento de solda no meio da carreta, ela explodiu.
O corpo da vítima ficou dilacerado com o impacto da explosão. De acordo com o tenente do Corpo de Bombeiros Eduardo Campos Cardoso, quando o resgate chegou, a vítima não apresentava resquícios de vida. “Não havia osso por completo no corpo”, relata.

CAMINHÃO TANQUE
Os bombeiros afirmaram que a carreta estava carregada com gasolina do tipo Podium, que é mais volátil. O tenente Cardoso explica que para o procedimento de solda nesse tipo de recipiente deve fazer vaporização ou exaustão para retirar todo o vapor existente. “O vapor, nesse caso, é mais perigoso que o líquido. Não posso dizer que não foi feito o procedimento”, ressalta. O teto do galpão onde o tanque estava também ficou destruído, mas o cavalo que o tanque estava engatado não sofreu avarias. A intensidade da explosão foi tão forte que o tanque rasgou como um papel.

A EMPRESA
A empresa Rodobem não quis se pronunciar. O tio de Vanderlúcio, Antônio Batista da Silva, 56, conta que a vítima era casado e tinha três filhos.

Fonte: Hoje - 01 de setembro de 2010
Comentário:
Nos cursos de soldagem ou de soldador, a noção de segurança é específica para procedimentos de operação de soldagem e pessoal. O ambiente onde será executada a operação não há uma ênfase dos prováveis riscos que poderão incidir na operação de soldagem. O soldador deveria ter essa noção para exigir procedimentos de segurança em tambores, equipamentos, tanques que tem resquícios de líquidos inflamáveis ou a atmosfera explosiva.

O vapor residual de uma pequena quantidade de líquido é apenas suficiente preencher o tambor ou tanque com uma mistura explosiva de ar e de vapores inflamáveis.

Limpeza e reparos de tanques e equipamentos utilizados com inflamáveis:

Preparação de tanques e equipamentos

A limpeza do tanque e do equipamento deve estar a cargo de pessoal perfeitamente treinado, que esteja perfeitamente familiarizado com todos os riscos e salvaguardas necessários para a execução do trabalho com segurança.

Os tanques e o equipamento, bombas, linhas e válvulas devem ser sempre drenados e completamente lavados com fluxos de água antes de serem reparados. Os operários nunca deverão ser autorizados a fazer reparos em equipamentos enquanto os mesmos estiverem em operação e com as tubulações cheias. Deve ser verificado se todas as fontes de ignição foram eliminadas das cercanias do tanque.

Se seções da tubulação são para serem removidas e os flanges abertos, os parafusos inferiores devem ser afrouxados inicialmente e, embora as linhas tenham sido escoadas, todo o cuidado deve ser tomado para evitar o contato pessoal com o líquido drenado ou com o gotejamento oriundo do equipamento. Todos os respingos ou vazamentos devem ser removidos imediatamente através de lavagem com grandes quantidades de água na direção dos drenos adequados.

O tanque ou equipamento a ser reparado deve ser inicialmente esvaziado de todo o líquido e todas as tubulações chegando ou saindo do tanque (exceto respiradouros) após a drenagem, devem ser desconectadas ou bloqueadas.

O tanque deve ser limpo com vapor para a remoção residual do inflamável e de seus vapores. O fluxo e temperatura do vapor devem ser suficientes para elevar a temperatura do tanque acima da temperatura de ebulição do inflamável e a vaporização deverá ser continuada até que os vapores do inflamável tenham sido removidos. O tanque deve depois ser resfriado, preferivelmente enchendo-o de água e drenando-o uma ou duas vezes. O tanque deve ser depois limpo com ar fresco e o ar deve ser testado quando à presença de vapores do inflamável, por um método aprovado, antes de se permitir à entrada do pessoal. As linhas de vapor e água devem estar aterradas para evitar-se o acúmulo de eletricidade estática.

Entrada no tanque
■ Ninguém deve estar no tanque ou em espaço confinado até que uma permissão para o trabalho tenha sido assinada por pessoas autorizadas, indicando que a área foi testada e julgada segura. Além do mais, nenhum operário deve entrar num tanque ou recipiente que não tenha uma abertura de saída suficientemente larga para passar uma pessoa usando dispositivos de segurança, para efetuar um resgate através de cordas e equipamento respiratório de emergência. Deve ser verificado se o tanque ou recipiente pode ser abandonado pela entrada original.
■ Um elemento do lado de fora do tanque manterá os demais dentro do tanque, sob observação e outro elemento deve estar disponível por perto para prestar ajuda no resgate de algum outro, caso isto seja necessário.
■ Uma máscara respiratória com suprimento de ar ou máscaras autônomas, juntamente com equipamentos de resgate, devem estar sempre localizados do lado de fora da entrada do tanque, para serem usados em operações de resgate, qualquer que seja o tipo de equipamento respiratório utilizado pelo pessoal no interior do tanque.
■ Ventilação especial é recomendada durante todo o tempo que os homens estiverem limpando, reparando ou inspecionando o tanque e pode ser feita por exaustão ou remoção de vapores do fundo do tanque, seja através das aberturas do fundo ou por meio de exaustão através de tubos grandes flexíveis, quando os tanques tiverem apenas aberturas no topo. Os ventiladores ou aparelhos supridores de ar usados para a ventilação, necessária para evitar qualquer deficiência de oxigênio, deverão ser à prova de centelhas, devidamente revisados para se evitar atritos e aterrados. Nos tanques contendo só uma abertura no topo, deve-se tomar cuidado para se ter certeza da completa remoção dos vapores de todo o tanque. Também se deve tomar cuidado para evitar que os gases de exaustão reciclem para o interior do tanque.
■ Durante o curso do trabalho, testes freqüentes deverão ser feitos para determinar se a atmosfera do tanque está sendo mantida dentro da faixa de segurança. Esta precaução é necessária porque resíduos não completamente removidos pela lavagem podem recontaminar a atmosfera do tanque.
■ Em todos os casos, se o trabalho de reparo é interrompido, a atmosfera do tanque deve ser verificada completamente e emitida uma nova permissão de trabalho antes de se reassumir o serviço.
■ Se um funcionário limpador ou reparador de um tanque sentir-se mal, ele deve ser resgatado para se ministrar imediatamente os primeiros socorros.

Trabalho de reparos
■ O reparo externo do tanque, incluindo aqueles em serpentinas de vapor, corte, rebitagem e solda, deverão ser permitidos somente depois de perfeita limpeza e testes do tanque para se certificar de que o mesmo está livre de vapores e após ter sido emitida uma permissão de trabalho por pessoa autorizada. Devem ser feitos testes repetidos através de indicadores de gás adequados, quanto à presença de vapores inflamáveis e conteúdo de oxigênio, para a inteira proteção dos operários.
■ Toda solda externa ou combustão nos tanques ou equipamentos que tenham contido um inflamável, deverão ser feitas somente após tais recipientes terem sido completamente limpos com vapor. A limpeza deverá continuar enquanto prosseguir o trabalho de reparos. Encher tanques vazios limpos com gás inerte é outro método que poderá ser usado em solda ou combustão externa.
■ Em todos os casos, se o serviço de reparo for interrompido, a atmosfera do tanque deverá ser verificada completamente e uma nova permissão de trabalho deverá ser emitida para o reinício das operações.

Fontes: Folheto de Informações de Segurança n° 502 -Limpeza e Reparos de Tanques e Equipamentos Utilizados com Inflamáveis – CNS- IMBEL e Faculdade de Engenharia de Química de Lorena

Nenhum comentário:

Postar um comentário


Conheça os tipos de chassi comercializados no mercado brasileiro

Estudo dos chassis caminhão e carretas

O Brasil encontra-se estrategicamente no mercado automobilístico mundial. Tal feito alcançado por diversos indicadores, um deles e a variação dos perfis de chassi encontrados nos veículos que chegam ao nosso mercado ou que são fabricados por aqui.

Mundialmente existem diversas fábricas que produzem estas estruturas, dentre elas se destacam: A Dana e a Maxion, que fabricam perfis de chassi para mercado interno.Dentre os mais produzidos no Brasil, encontram-se os de viga U e os estampados tubular, oval, redondo ou quadradoExistem diversas formas de recuperação, a Nirello fabricante nacional de equipamentos para recuperação destes perfis, na busca incansável de metodologias de reparação que respeitem as normas de fabricação e segurança mantém pesquisas e constantemente participa de treinamentos para aperfeiçoamento desta metodologia.


Tudo é repassado para seus clientes na forma de apostilas, para que estes procedam no mais exato e eficaz método de recuperação destes perfis.Estas estruturas variam de 0,80 centésimos de espessura a 12 mm e comprimento máximo de 12 metros. Estes são fabricados em mesas de até 12 metros, puncionados por um processo CNC (Comando Numérico).


Laminados a frio e repuxo profundo, fornecendo chassis para as maiores fabricas de caminhões e as de automóveis Nissan, Renault e Toyota.Estes têm seus processos de pintura por eletrodeposição catódica (E-Coat) para longarinas e chassis. (Isenta de chumbo, lead free), e como acabamento (top-coat) as rodas recebem pintura de secagem em estufa, o que se garante uma excelente resistência à corrosão em testes de névoa salina (salt-spray) superior a 1000 horas.


Para o desenvolvimento e análise de desempenho de seus produtos, a Maxion se utiliza de larga experiência de sua engenharia na utilização da tecnologia CAE (Computer Aiede Engineering) e dos mais avançados softwares para análise estrutural existentes hoje no mundo.


A Iochpe-Maxion avalia a durabilidade de seus produtos em um amplo laboratório dotado de modernos equipamentos, os quais permitem testar os produtos segundo as normas adotadas internacionalmente.



Nas carretas(Os chassis das carretas são formados por um processo de eletro soldagem, os perfis verticais, são cortados em diversas espessuras por um maçarico de Plasma).E os horizontais, normalmente são comprados já com espessura e largura específica.



E passam por um processo de soldagem contínua conforme seus projetos.A região que receberá a solda é aquecida a temperatura de 1200º C e depois resfriada. Este processo garante que o perfil concentre propriedades para o fim que é fabricado.


Durante o projeto, são feitos ensaios destrutivos de tração e carga, para avaliar os graus de empeno, torção e flambagem (desvio lateral).Os acessórios agregados tais como: Quinta rodas, eixos, suspensões, balanças entre outras, podem ser adicionados conforme o emprego da plataforma.


Muitos prestadores de serviço condenam as reparações de deformações com uso de calor, tais processos feitos com técnicas, não alteram as propriedades dos perfis, que como já vimos anteriormente, são aquecidos para serem soldados, e também são resfriados, portanto, somente profissionais com especialização neste ramo devem proceder tais serviços.Nossa empresa mantém em seus cursos as normas determinantes para estes processos, que seguindo normas internacionais, procedem aos reparos de forma ágil e customizada.


Funilaria já tem norma nacional no Brasil

A ABNT concluiu o trabalho em que se definiu as normas para Reparação e Pintura dos Elementos de Carroceria de Veículos

Uma comissão do CB-05 - Comitê Brasileiro de Automóveis, Caminhões, Tratores, Veículos, Similares e Autopeças já apresentou a redação final da norma ABNT que trata dos procedimentos na área de funilaria e pintura.
Esta Norma, elaborada pela Comissão de estudo de Reparação de Funilaria e Pintura para Veículos Automotores, estabelece princípios gerais para execução de reparação, substituição parcial ou total dos elementos de carroceria e pintura, a partir das características do veículo automotor em questão. Esta Norma não é aplicável a veículos automotores com carroceria de fiber-glass e alumínio.
Todos os itens foram elaborados de forma que as rotinas de trabalho no setor de reparos em carroceria sejam englobados pelas normas.
Apenas para uma padronização técnica, as normas atendem separadamente os itens de funilaria e pintura.
Acompanhe a seguir quais foram as normas adotadas.
Funilaria.
Na área de funilaria um dos requisitos pré definidos e recomendados é a avaliação e anotação em ficha de controle da classificação dos danos quando do recebimento do veículo automotor na oficina. Pela norma os danos foram organizados em não estrutural, estrutural, leve e dano forte.

Veja como são definidos cada um deles:
Classificação do dano em componentes metálicos

Dano não estrutural: é o dano que não deformou a estrutura do chassi ou monobloco.

Dano estrutural: quando deforma a estrutura do chassi ou monobloco.

Dano leve: é o dano que não deforma o componente em seu dimensionamento padrão, passível de reparação.

Dano forte: quando ocorre o contrário do dano leve, neste caso, a estrutura do veículo é deformada e perde o dimensionamento padrão, sendo necessária sua substituição.

Classificação do dano em componentes não metálicos:

Tanto em danos leves, quanto em danos fortes, exige-se que os componentes de carroceria do veículo automotor sejam direcionados para a realização das seguintes operações:

Desmontagem; limpeza da parte afetada; alinhamento e acabamento para entrega a seção de pintura.

Em danos forte além dos itens citados, inclui-se também a substituição da parte afetada.
Pintura

Os procedimentos na área de pintura também foram divididos em etapas que vão da preparação da superfície até o polimento final, com as seguintes ações:

Processo de preparação para pintura em componentes metálicos;

Processo de preparação para pintura em componentes não metálicos;

Processo de secagem em componentes metálicos e não metálicos.